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Alfa-Omega indica: Obras de autoras e de questões relacionadas ao #DIADAMULHER com 50% de desconto

Em março, a Editora Alfa-Omega oferece 50% de desconto em obras de autoras de seu catálogo, assim como em títulos que abordam questões importantes relacionadas ao Dia Internacional da Mulher.

Alexandra Kollontai: Feminismo e socialismo

Araceli

Condicionamento Verbal

Edelman – Althusserianismo, Direito e Política

A Eleição para Diretores e a Gestão Democrática da Escola Pública

Estado e Partidos Políticos no Brasil – 1930 a 1964

Geração 60: Geração Esperança

A Luta pela Industrialização no Brasil

O Messianismo no Brasil e no Mundo

As Moças de Minas

No Rastro de Tina Modotti

Olga Benário

Política e Segurança

A Produção Capitalista da Casa (e a Cidade) no Brasil Industrial

O Romance do Café

Sobre a Emancipação da Mulher

Tango Fantasma

Tempo de Guerrilha

As Três Bruxinhas contra a Poluição

Um Nome para meu Cãozinho

Alfa-Omega indica: ICL Notícias publica artigo sobre os 50 anos da Editora Alfa-Omega

Em 26 de outubro de 2023, o site ICL Notícias (https://iclnoticias.com.br/) publicou uma matéria sobre os 50 anos da Editora Alfa Omega, onde conta sua trajetória como uma das mais destacadas editoras de oposição em seu meio século percorrido.

Tornamos aqui público nossos agradecimentos à Sandra Reimão (USP-EACH), Flamarion Maués (Instituto Federal de São Paulo) e João Elias Nery (FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação), autores do artigo.

Confira a matéria na íntegra no link abaixo:

Alfa Omega indica: Centenário de Florestan Fernandes na PUC-SP

Florestan Fernandes em conferência no Museu de Belas Artes (1964). Domínio público / Acervo Arquivo Nacional

De 16 a 18/09/2020 será realizado um ciclo de conversas online em homenagem aos 100 anos do nascimento do sociólogo Florestan Fernandes, organizada pela PUC-SP.

É um bom momento para reavivar o pensamento deste grande pensador da realidade brasileira, que teve atuação fundamental no avanço das ciências humanas e da sociologia no Brasil sem descolar a vida acadêmica de uma ação política, tornando-se um dos grandes intelectuais brasileiros. Notável que tenha sido, por isso, dado nome a espaços tão diferentes, mas importantes, como a biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e a Escola Nacional de Formação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), em Guararema/SP.

Seu compromisso com a transformação social ficou registrado em uma frase célebre, proferida em uma entrevista, na qual foi peremptório: “para o sociólogo não existe neutralidade possível: o intelectual deve optar para o compromisso com os exploradores ou com os oprimidos”. Florestan optou pelos oprimidos.

A educação pública foi um de seus temas de militância. No que tange à universidade pública, tema do segundo dia da homenagem, publicou, em 1975, pela Alfa Omega, a obra Universidade Brasileira: reforma ou revolução. Como reconhece no prefácio “[…] o livro deveria sair por uma editora famosa em 1969. Obviamente que a publicação foi impraticável e ele só saiu em 1975, ainda assim em um ato de ousadia da editora Alfa Omega”. Naqueles tempos de chumbo eram poucos os que tinham coragem de publicar textos politicamente engajados.

A Alfa Omega, criada durante a ditadura, regime que combateu com afinco, também publicou Em Câmara Lenta, romance sobre a guerrilha urbana, e A Sangue Quente, sobre o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, entre outros títulos. Florestan, que compartilhava de boa relação com a editora, prefaciou outra novidade por ela editado: a primeira edição brasileira dos Sete ensaios de interpretação da realidade peruana, de Mariategui, obra importante para pensar o socialismo na América Latina, que completava 40 anos, ainda sem tradução no Brasil. No prefácio anotou:

“[…] é uma obra lúcida e notável , que já granjeou, desde que foi publicada, suficiente reconhecimento de valor para ser incluída entre os principais clássicos do pensamento latino-americano. Quanto à sua significação para as correntes socialistas, já foi estabelecido de que ela é ‘a mais importante obra marxista latino-americana´[…]”.

O livro Universidade Brasileira: reforma ou revolução marcou a produção de Florestan Fernandes na educação e sobre a universidade, como mostram os artigos de Demerval Saviani, Roberto Leher, José Luis Sanfelice, entre outros.

O calendário e a programação do evento podem ser consultados no Jornal da PUC


Entrevista com Jade Gandra Martins, autora de Tempo de guerrilha

Entrevista concedida a Jaci Dutra

Alfa Omega: É um romance histórico com uma história de amor. Como você conseguiu casar os dois assuntos e não se perder em chavões?
Jade Gandra Martins: O livro narra a história de Charllote e Vinícius, durante o período conturbado pré-João Goulart e durante a ascensão e auge da ditadura militar. Transformam-se em guerrilheiros urbanos e lutam almejando um país melhor. Não quis criar um romance apenas relatando fatos históricos. Tinha de haver mais na caracterização das personagens, e haver um pano de fundo paralelo à política. Quis mostrar os conflitos, pois os guerrilheiros tinham também uma vida pessoal que ficaria para trás na hora de empunhar suas bandeiras, uma vida de casamento, filhos, passear na praia, mas o coletivo prevalece. E isso lhes custa sua história de amor.

Alfa Omega: Qual a base do livro, de onde surgem os outros assuntos?
Jade Gandra Martins: O pano de fundo é o seqüestro do embaixador americano no Brasil, táticas de guerrilha, comunidade hippie, drogas, liberação sexual.

(mais…)
Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia there live the blind texts.