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Editora Alfa Omega

Geração 60: Geração Esperança

Geração 60: Geração Esperança

R$45,00

Maria Lúcia Resende Garcia teve participação ativa no movimento estudantil, em Minas Gerais, e no movimento operário em São Paulo, na década de 60. Militante da AP (Ação Popular) foi perseguida e presa, como tantos outros, no famoso Congresso da UNE em Ibiúna-SP, em 1968. Neste livro estão os seus relatos sobre a vida na clandestinidade que foi obrigada a enfrentar.

Relatar oralmente as experiências parecia incomodar às pessoas, como se elas não quisessem ser cúmplices desse passado. Transmitir através de um livro foi a forma que Maria Lúcia encontrou para deixar aos mais jovens um pouco dessa vivência e contar para os de nossa geração o que de fato aconteceu naquele período cruel da ditadura militar.

A luta estudantil que parecia ser frágil inicialmente, tomou rumos que extrapolou os limites locais para tornar-se nacional, levando os mandantes da ditadura a buscar meios mais brutais para contê-la. O desejo de lutar contra a ditadura, pela volta da democracia e pela justiça social impulsionava os jovens a cerrar fileiras e ir às últimas conseqüências. Posteriormente engajados na luta operária verificou-se que as forças repressivas tornaram-se mais violentas. O compromisso assumido entretanto, era mais forte que o medo da repressão militar. Não se sabia se no dia seguinte o militante estaria preso ou morto, embora a morte não fizesse parte dos planos da juventude.

Era preciso romper com a estrutura arcaica da sociedade dominadora e isso só seria possível com a luta armada, embora a principal arma fossem as palavras. E como os ditadores a temiam…

Essa geração especial – a Geração 60 – viveu, lutou, criou, sofreu, morreu e ainda continua alimentando a esperança de uma sociedade mais justa e mais igualitária, na certeza de que esta luta não foi em vão.

 

Entrevista com Maria Lúcia Resende Garcia

Título: Geração 60: Geração Esperança
Autor: Maria Lúcia Resende Garcia
Ano: 2003
Edição: 1ª
Páginas: 118
ISBN: 85-295-0038-5

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Descrição

Maria Lúcia Resende Garcia teve participação ativa no movimento estudantil, em Minas Gerais, e no movimento operário em São Paulo, na década de 60. Militante da AP (Ação Popular) foi perseguida e presa, como tantos outros, no famoso Congresso da UNE em Ibiúna-SP, em 1968. Neste livro estão os seus relatos sobre a vida na clandestinidade que foi obrigada a enfrentar.

Relatar oralmente as experiências parecia incomodar às pessoas, como se elas não quisessem ser cúmplices desse passado. Transmitir através de um livro foi a forma que Maria Lúcia encontrou para deixar aos mais jovens um pouco dessa vivência e contar para os de nossa geração o que de fato aconteceu naquele período cruel da ditadura militar.

A luta estudantil que parecia ser frágil inicialmente, tomou rumos que extrapolou os limites locais para tornar-se nacional, levando os mandantes da ditadura a buscar meios mais brutais para contê-la. O desejo de lutar contra a ditadura, pela volta da democracia e pela justiça social impulsionava os jovens a cerrar fileiras e ir às últimas conseqüências. Posteriormente engajados na luta operária verificou-se que as forças repressivas tornaram-se mais violentas. O compromisso assumido entretanto, era mais forte que o medo da repressão militar. Não se sabia se no dia seguinte o militante estaria preso ou morto, embora a morte não fizesse parte dos planos da juventude.

Era preciso romper com a estrutura arcaica da sociedade dominadora e isso só seria possível com a luta armada, embora a principal arma fossem as palavras. E como os ditadores a temiam…

Essa geração especial – a Geração 60 – viveu, lutou, criou, sofreu, morreu e ainda continua alimentando a esperança de uma sociedade mais justa e mais igualitária, na certeza de que esta luta não foi em vão.

 

Entrevista com Maria Lúcia Resende Garcia

Informação adicional

Peso 0,252 kg
Dimensões 21 × 14 cm

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Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia there live the blind texts.