Descrição
A Ação Popular foi a organização clandestina em que o autor e sua esposa militaram durante certo período de suas vidas. O livro traz no seu início a descrição dos indivíduos em situação de tortura na tentativa de fazer uma reflexão sobre o assunto. Em seguida, analisa o processo e julgamento militar sofrido pelo casal, com a base do processo e da defesa.
Comenta a situação política e a Constituição de 1967 e a Emenda no 1 de 1969. Depois segue uma síntese e análise dos Atos Institucionais e Atos Complementares e do AI-5, em particular. Estes atos foram as principais ferramentas jurídicas utilizadas durante o período do regime militar (1964 – 1985). Comenta todas as crises do período ditatorial, incluindo os fechamentos do Congresso e, especialmente, a chamada abertura lenta e gradual proposta nos períodos Geisel e Figueiredo, com o fim dos atos institucionais e da pena de banimento até a promulgação da lei da anistia.
O livro traz ainda uma síntese das organizações políticas que lutaram contra o regime, sua maneira de pensar, de agir e seus conflitos. Trata especialmente da AC – Ação Católica e AP – Ação Popular e os conflitos da religião, socialismo, comunismo no seu ideário, além de tecer análises sobre as organizações repressivas, como a OBAN e o DOI-CODI.
O autor relata também suas experiências vividas na prisão Lemos de Brito em Salvador – Bahia, como um legado para as novas gerações. O livro é um convite ao estudo e a participação nas lutas para transformar a sociedade.
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