Nesta semana, entre dia 07/12 e 13/12, os livros da editora Alfa Omega terão 30% de desconto em nossa página da Internet, em função da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, utilizando o cupom #AOnaBienaldolivro2020.
A primeira Bienal Internacional do Livro aconteceu em 1970, no pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, como um pioneiro espaço de divulgação da produção literária.
O mercado editorial mudou muito desde então. O pavilhão ficou pequeno e o encontro foi transferido para espaços cada vez maiores e atingiu um público crescente, ainda que no Brasil se leia pouco. Não é certo que o espírito envolvido nas divulgações de livros da década de 1970 siga existindo na guerra de marketing entre produtos editoriais nos dias de hoje.
Ao mesmo tempo, multiplicam-se as feiras, reflexo da grande diversificação editorial. A Bienal ser virtual, ainda que não tenha sido, aparentemente, um objetivo dos idealizadores, mas uma consequência do contexto, poderia ser uma possibilidade de constituir uma plataforma comum de difusão da produção brasileira, reunindo a diversidade existente.
Ainda que não sejamos clientes da atual Bienal, comprando espaço para expor nossos produtos, a editora Alfa Omega acredita no livro como difusor do pensamento crítico, missão assumida desde a publicação de seu primeiro livro, em 1973.
A Editora Alfa Omega se soma àquelas que apoiam a Festa do Livro da USP, que acontece de hoje ao próximo dia 15 de novembro em formato virtual.
Presente desde a primeira edição, acreditamos neste canal direto com o público leitor e universitário.
Com o cupom de desconto #AOnaFESTADOLIVRO2020 os livros do catálogo da Editora terão 50% de desconto. Basta inseri-lo no campo “cupom” no seu carrinho de compras do site e o desconto será aplicado imediatamente no valor total de produtos.
É mais um estímulo à leitura e à reflexão, fundamentais para o pensamento crítico, tão necessário nestes tempos de retrocessos políticos, perda de direitos e desorganização dos grupos de resistência.
De 16 a 18/09/2020 será realizado um ciclo de conversas online em homenagem aos 100 anos do nascimento do sociólogo Florestan Fernandes, organizada pela PUC-SP.
É um bom momento para reavivar o pensamento deste grande pensador da realidade brasileira, que teve atuação fundamental no avanço das ciências humanas e da sociologia no Brasil sem descolar a vida acadêmica de uma ação política, tornando-se um dos grandes intelectuais brasileiros. Notável que tenha sido, por isso, dado nome a espaços tão diferentes, mas importantes, como a biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e a Escola Nacional de Formação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), em Guararema/SP.
Seu compromisso com a transformação social ficou registrado em uma frase célebre, proferida em uma entrevista, na qual foi peremptório: “para o sociólogo não existe neutralidade possível: o intelectual deve optar para o compromisso com os exploradores ou com os oprimidos”. Florestan optou pelos oprimidos.
A educação pública foi um de seus temas de militância. No que tange à universidade pública, tema do segundo dia da homenagem, publicou, em 1975, pela Alfa Omega, a obra Universidade Brasileira: reforma ou revolução. Como reconhece no prefácio “[…] o livro deveria sair por uma editora famosa em 1969. Obviamente que a publicação foi impraticável e ele só saiu em 1975, ainda assim em um ato de ousadia da editora Alfa Omega”. Naqueles tempos de chumbo eram poucos os que tinham coragem de publicar textos politicamente engajados.
A Alfa Omega, criada durante a ditadura, regime que combateu com afinco, também publicou Em Câmara Lenta, romance sobre a guerrilha urbana, e A Sangue Quente, sobre o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, entre outros títulos. Florestan, que compartilhava de boa relação com a editora, prefaciou outra novidade por ela editado: a primeira edição brasileira dos Sete ensaios de interpretação da realidade peruana, de Mariategui, obra importante para pensar o socialismo na América Latina, que completava 40 anos, ainda sem tradução no Brasil. No prefácio anotou:
“[…] é uma obra lúcida e notável , que já granjeou, desde que foi publicada, suficiente reconhecimento de valor para ser incluída entre os principais clássicos do pensamento latino-americano. Quanto à sua significação para as correntes socialistas, já foi estabelecido de que ela é ‘a mais importante obra marxista latino-americana´[…]”.
O livro Universidade Brasileira: reforma ou revolução marcou a produção de Florestan Fernandes na educação e sobre a universidade, como mostram os artigos de Demerval Saviani, Roberto Leher, José Luis Sanfelice, entre outros.
O calendário e a programação do evento podem ser consultados no Jornal da PUC
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