Descrição
No início dos anos 90, com fim da Guerra Fria e da URSS, o mundo ficou perplexo com a possibilidade de que apenas uma nação fosse hegemônica (os EUA) e se perguntou se a segurança internacional estava resguardada por ela. Ocorreram então dois movimentos: um de agregamento (forças centrípetas) e outro de desagregamento (forças centrífugas): passamos então a conviver com o fortalecimento das relações internacionais, através de seus orgãos reguladores(FMI, OMC, ONU, etc.), assim como com a criação da áreas de livre comércio e trânsito (União Européia e Mercosul. por exemplo). No outro extremo nos deparamos com o ressurgimento dos nacionalismos desagregadores, com os conflitos étnicos e com a guerra civil devastando nações que antes mantinham a coesão por força da influência ideológica exercida pelos blocos políticos antagônicos.
O Brasil participa dessas transformações como uma força de agregamento, ele se inseri na política da globalização somando forças com os EUA e com os países ocidentais. A politica internacional brasileira ganha respaldo quando os lembramos da coerência com que ela trata o problema da segurança internacional e o esforço de paz das Nações Unidas com o tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Quanto a conjuntura geoeconômica, podemos dizer que o Brasil inseri-se entusiasticamente no contexto do neoliberalismo, tanto em sua política econômica interna quanto externa.
Todos esses assuntos foram desenvolvidos aprofundadamente por ministros, cientistas políticos e embaixadores no seminário “O Brasil e as novas dimensões da segurança internacional”, que resultou no livro de mesmo nome, que agora publicamos.
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