Descrição
A “razão universal”, estranha espécie de musa no caos social e artístico de nossa época, é invocada pelo poeta em “Babel”, integrante desta antologia, para cantar o Homem e a Vida, prisioneiros do totalitarismo político do Brasil de sua geração. Prosseguindo porém mais adiante, o autor explora outra espécie de prisão, constituída pelo próprio ser. humano, alienado também pelo cotidiano esmagador ou por sua dúvidas e vacilações íntimas.
Trabalhando com diversos preceitos da Poética tradicional, Gildo Magalhães não hesita em abandoná-los, quando lhe parecem desnecessários. Ainda assim, não se filia em qualquer das escolas poéticas dominantes, fugindo inclusive àquelas que se-auto-consideram “marginais”.
Um “acidente” por irromper de chofre, vindo de autor inédito, esta antologia pode entretanto ser considerada extensão natural de suas atividades enquanto professor e engenheiro eletrônico formado pela Escola Politécnica, pois não reconhece dicotomia entre arte e técnica, falsos polos criados pelo empirismo anti-humanista.
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