Descrição
Entre em qualquer redação hoje e comece a falar de ética: muita gente vai estranhar e achar que o assunto é acadêmico e que na prática… Pois o assunto é atual e oportuno. E foi exatamente dentro dessa banda (para usar uma palavra da moda) não tão larga e às vezes um pouco flutuante – ou, como ele mesmo diz, na zona cinzenta da ética no Jornalismo, que José Roberto de Alencar exerceu seu estilo personalíssimo com Sorte e Arte, em histórias sobre os bastidores de algumas das suas reportagens, listadas entre as melhores do jornalismo brasileiro.
Relançamento da Editora Alfa Ômega, o livro diverte, dá um banho de jornalismo informativo de qualidade e abre a porta para discussões éticas. O repórter pode enganar a fonte? Roubar documentos? Na hora de escolher entre a honestidade, a honra, o direito à vida e o sagrado direito do povo à informação, quem ganha?
No caso de Sorte e Arte, ganha o leitor. “Fechei o foco na sorte profissional”, diz o autor, referindo-se aos “furos” que, segundo ele, caem no colo do repórter. Mas nem só de sorte vive o livro. A pauta foi escrita ao longo da vivência do jornalista em 47 redações. E afora as “histórias que são ótimas”, como disse Jô Soares, a arte que faz a sorte brilhar está na qualidade do trabalho do escritor. E essa também é a opinião de muitos dos melhores jornalistas do País. Para citar alguns:
Marca forte em livro de jornalista, impressa também em Sorte e Arte, é o elogio da transgressão e da rebeldia, e o destaque para a solidariedade e situações cômicas na carreira jornalística.” (Sérgio Buarque de Gusmão)
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