Descrição
Para além da correção da distribuição de riquezas ou do louvor do progresso econômico, o todo do capitalismo, como sociedade produtora de mercadorias, volta a estar em causa. Dois dos mais destacados pensadores dessa ruptura foram Herbert Marcuse e Louis Althusser. Advindos de ambientes teóricos bastante distintos, forjaram campos de leitura e estratégias políticas também peculiares. No meado final do século XX, influenciaram uma vasta gama de movimentos que foi da contracultura – no caso de Marcuse – a um novo florescimento do marxismo no meio intelectual – no caso de Althusser.
Lidos em separado, são filósofos constituintes de linhas de força teóricas próprias. Marcos Alcyr Brito de Oliveira, neste seu livro Sujeito de direito e marxismo: da crítica humanista à crítica anti-humanista, ultrapassa de modo vigoroso – e, em alguns âmbitos, pioneiro – a fronteira de confortável desconhecimento recíproco que há décadas alheia os pensamentos de Marcuse e Althusser. O movimento de Marcos Alcyr é duplo: de um lado, confrontar diretamente Marcuse com Althusser; de outro lado, cotejá-los com uma avançada reflexão de autores e problemas, de tal sorte que daí resulte outra leitura dos dois teóricos e, em especial, outra possibilidade de comparação entre ambos.
A reflexão de Marcos Alcyr tem por foco um problema central da sociabilidade capitalista: a subjetividade.
A Editora Alfa Omega sente-se honrada em contribuir para a discussão de temas tão primordiais na atualidade.
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