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Nathaniel Braia é redator para questões internacionais do jornal Hora do Povo. Nascido no Rio de Janeiro, cresceu no Recife, onde cursou uma única escola, o Colégio Israelita Moisés Schwartz. Criou-se numa família em que os pais, nasceram no Brasil e os avós cresceram na Palestina e vieram para o país no período em que o sionismo estendia a colonização judaica naquela região.

Aos oito anos de idade ingressou na organização sionista “socialista”, Hashomer Hatzair, onde permaneceu até a adolescência. Aos dezoito anos de idade foi estudar em Israel e aos dezenove ingressou no Instituto Tecnológico de Haifa, onde cursou engenharia elétrica.

Já no início de sua estadia em Israel entrou em contato com a organização anti-sionista Matzpen e, no ano seguinte integrou-se à organização Aliança Comunista Revolucionária, quando em processo de fundação. A Aliança Comunista Revolucionária editou o jornal Maavaq-AnNidal (“A Luta”, em hebraico e em árabe, respectivamente). Na cidade de Haifa onde trabalhou e dirigiu a organização, Nathaniel editou e escreveu o jornal Maavaq Shchunot (“A Luta – Bairros”), em língua hebraica.

O movimento ficou conhecido pelo nome do jornal, Maavaq-AnNidal, e reuniu judeus e árabes, israelenses e palestinos. Foi o primeiro movimento dessa natureza a atuar, simultaneamente, em Israel e nos territórios sob ocupação israelense. Foi também o primeiro a propor em documentos e discussões simultâneas, em Israel e nos territórios palestinos, a solução dos dois Estados, Israel e Palestina, com a desocupação dos territórios. Durante a sua estadia recebeu cidadania israelense e se candidatou a deputado ao parlamento israelense pela lista “Socialista Revolucionário Matzpen e ativistas do movimento “Panteras Negras” (que lutavam contra a discriminação racial que há, em Israel, em detrimento dos árabes judeus).

Foi também um dos primeiros israelenses a ser detido, por se negar a servir o exército israelense, por entender que o mesmo exercia uma guerra e uma ocupação injusta, de cunho colonialista, contra os palestinos e os árabes em geral.

De volta ao Brasil, estudou literatura na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro.

Em 1978, foi viver em Salvador, onde se filiou ao Movimento Revolulcionário 8 de Outubro (MR8). Em Salvador escreveu e editou uma produção independente de poesia e trabalhou em diversas fábricas do Pólo Petroquímico de Camaçari e na região, onde atuou no Sindicato dos Trabalhadores Petroquímicos. Em 1982, mudou-se para Aracaju, Sergipe, onde se elegeu vereador pelo PMDB, tendo exercido os postos de presidente da Comissão de Finanças da Câmara Municipal de Aracaju, líder da bancada e do prefeito.

Atualmente reside em São Paulo onde participa do movimento Shalom-Salam-Paz, que congrega amigos e membros das comunidades judaica e árabe, no Brasil e que tem se pronunciado pela paz justa no Oriente Médio, com a visão de que ela virá, primordialmente, com o fim da ocupação israelense dos territórios palestinos.

O apartheid de Israel é o seu primeiro trabalho publicado em forma de ensaio.

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Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia there live the blind texts.