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Medeiros Braga é economista, romancista e poeta. Paraibano de Nazarezinho, nasceu em 20 de abril de 1941, sendo filho de Francisco Assis Braga, o “seu Braguinha”, e Anatilde Mendes de Medeiros. Cursou ele as primeiras letras em Senador Pompeu, estado do Ceará, tendo que retornar ainda garoto à sua terra natal, antiga Vila de Nazaré, onde não pôde dar continuidade aos estudos pelo fato de, na localidade, só haver uma unidade escolar em funcionamento com autonomia limitada ao 3.o ano primário.

No período que vai até a idade adulta, o autor viveu praticamente no campo, porém, sem se separar da leitura. Uma sua irmã, de nome Uilna e que estudava em Fortaleza, sempre que vinha a Vila de Nazaré cuidava em trazer bons livros, a exemplo de Machado de Assis, José de Alencar e, entre outros, do grande poeta Castro Alves, cujo tomo de poesias completas o tinha como o seu livro de cabeceira. Conhecia de trás pra frente e vice-versa. Sabia de “cor e salteado” o Navio Negreiro.

Economista, romancista e poeta, Medeiros Braga chegou a exercer a profissão de professor, onde lecionava a cadeira de “economia e mercado”, de jornalista junto ao Diário da Borborema escrevendo artigos e notícias do dia-a-dia, de assessor técnico da Federação dos Trabalhadores na Agricultura-FETAG, bem como, de técnico de desenvolvimento rural junto a comunidades de pequenos produtores. Como um estudioso da teoria da troca e conhecedor, “in loco”, dos problemas agrários e agrícolas que agridem o homem do campo, Medeiros Braga escreveu um romance onde os agricultores, empobrecidos pela troca desigual, são instados a se insurgir contra as elites dominantes.

Seguindo os ensinamentos do poeta condoreiro de que “a poesia precisa ser o arauto da liberdade; o brado ardente contra os usurpadores dos direitos do povo”, Medeiros Braga tem se dedicado a um trabalho educativo; de conscientização política do povo. Nessa linha ideológica o autor já escreveu, além dos cordéis citados, os seguintes livros: Poesias Revolucionárias, Massacre – poesias; Exaltação à Luta – poesias; Insurreição no Campo – romance; Capitalismo, Poder, Exploração – economia política, Nordeste Macabro – variados, Nordeste: miséria e conveniência – variados.

Principais cordéis: Zumbi, Conselheiro, Patativa do Assaré, Castro Alves, Brecht, Saramago, D. Pedro Casaldáliga, Margarida Maria Alves, Inácio da Catingueira, Santos Dumont, Monteiro Lobato, bem como, sobre alguns acontecimentos mal contados pelos nossos historiadores, a exemplo das razões que levaram ao massacre de Caldeirão de Santa Cruz do Deserto. Como técnico de campo, Medeiros Braga ainda hoje escreve cordéis sobre organização comunitária, compostagem orgânica, gestão de casa de farinha, moinho de milho, postos de produção e venda de pescado, entre outros.

Na atividade política, Medeiros Braga atuou como militante político de esquerda no processo contínuo de educação popular, participou da fundação da Associação de Imprensa de Patos tendo sido o seu primeiro presidente, bem como, da criação da Associação dos Economistas, também de Patos, sendo eleito o seu vice presidente.

Medeiros Braga, apesar de não participar de eventos culturais, conta com vários poemas classificados em sites europeus, a exemplo do “poesiapura” da Espanha, como “poesia recomendada” e “poesia destacada”. Já é ele, hoje, citado em diversas coletâneas e livros de alguns autores. Seus cordéis, por solicitação, foram cedidos para inúmeros portais educativos do país.

No entanto, o autor não abre mão de um conceito: mudar o povo para mudar o mundo. Para ele não há como transformar os costumes, modificar a cultura errada de um povo, sem que se dê através de um trabalho demorado de conscientização política. Não adianta governos bem-intencionados com um povo desprovido de educação em bom nível.

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Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia there live the blind texts.