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Langstain Almeida nasceu em 4/11/1936 na cidade de Campina Grande no Estado da Paraíba, do casamento do médico Antonio Pereira de Almeida com Higyna Josita de Amorim Almeida, ele também genealogista, tendo sido prefeito do município de Campina Grande e deputado estadual constituinte e ela doméstica.

Exerceu a profissão de advogado por 12 anos, até janeiro de 1978 quando foi preso por perseguição ideológica.

Foi eleito no ano de 1959 o vereador mais votado da cidade de Campina Grande, quando em 1961 fundou a Primeira Liga Camponesa do município no lugar denominado Marinho. Em 1962 se elegeu deputado estadual passando a fortalecer o movimento camponês na várzea do rio Paraíba, onde repercutia o mandonismo da elite do açúcar.

Com 27 anos foi candidato a prefeito de Campina, então a maior cidade do interior nordestino, contra o conchavo eleitoreiro da oligarquia provinciana, tendo obtido expressiva votação, o que motivou o desencadeamento de sua perseguição política.

Logo após o golpe militar de 1964 foi preso e já com seu mandato de deputado cassado, conduzido à ilha de Fernando de Noronha onde por mais de 120 dias esperou a ordem de fuzilamento que por fim não se concretizou.

No final de 1964 voltou a ser preso por trinta dias juntamente com o governador Miguel Arraes no Quartel da Segunda Companhia de Guarda em Recife.

Em 1971 tornou a ser preso pela Polícia Federal por ordem dos donos da ditadura militar na Paraíba.

Até meados da década de 1980 militou no jornalismo tendo escrito vários artigos para os jornais O Norte e O Correio da Paraíba, sempre em defesa dos interesses nacionais.

Em 1989 escreveu o romance Os vencidos que ainda permanece inédito.

Aproveitou todo tempo em que esteve preso para estudar O Capital de Marx, obra que mais o empolga pela força do pensamento do autor.

Admira a capacidade dramática de Victor Hugo e o poder criador de Dante na elaboração da Divina Comédia.

No campo político, é cultor da grandeza moral de Fidel Castro, George Washington, Mao Tse-Tung e Lênin, sem deixar de aplaudir a Stálin por ter imposto às elites européias, condensadas no exército nazista invasor do território russo, a mais espetacular derrota de quantas guerras as elites inventaram para fortalecer seu sistema espoliativo.

Em março de 2005 concluiu este romance, A dominação do Terceiro Mundo. Ultimamente já se prepara para redigir um novo romance, sempre abordando assunto que ajude os povos meridionais a ganharem uma necessária consciência política.

É pai de sete filhos, tendo sido o mais novo morto aos 18 anos pela violência social.

Desde 1983 ocupa a cadeira número dois da Academia Corumbaense de Letras, cujo patrono é o professor Alexandre Aurélio de Castro.

Grande pecuarista. Escritor Filósofo da prática (se pudermos dizer assim, com a licença do leitor). Eis o José de Barros Netto: o homem que, através desta obra, se apresenta ao público que, certa­mente, dele espera o que ele oferece.

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Publicações do autor pela Alfa Omega


Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia there live the blind texts.